A Secretaria de Saúde divulgou nesta semana uma série de recomendações e dicas de combate à doença falciforme que é uma condição genética hereditária que altera a forma dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os em forma de foice ou meia-lua. A doença é causada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina, uma proteína que transporta oxigênio pelo corpo.
A doença falciforme pode causar uma série de complicações, incluindo anemia crônica, crises de dor, danos em órgãos, risco maior de derrames, infecções frequentes, síndrome torácica aguda, que pode ser fatal, sequestro de células falciformes no baço, que pode levar à morte e úlceras nas pernas. Ela pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina. Além disso, o teste do pezinho, que é realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, também pode detectar a doença.
O tratamento da doença é feito por uma equipe multiprofissional e inclui medicamentos básicos fornecidos gratuitamente pelos Hemocentros. É importante evitar atividades que possam causar crises e tratar infecções e outros distúrbios rapidamente durante o tratamento.
